terça-feira, abril 11

Textos. Poemas. Criatividade!

Poema inspirado no episódio de “Inês de Castro” d' Os Lusíadas.

Nesta história dolorosa,
onde o amor é louvado,
estão as mágoas de um homem,
que Inês de Castro havia amado.

Um amor proibido
estava D. Pedro a ter,
mal ele sabia
o que à sua amada iria acontecer.

Chamada diante do Rei,
o qual a queria matar,
pois o Reino de Portugal,
ela não podia herdar.

As crianças assistindo,
ao choro clemente da donzela,
mas tudo estava dito
e a morte certa era dela.

D. Afonso pensou,
no que estava a acontecer,
mas era tarde demais,
pois a sentença estava a decorrer.


Suplicou por sua vida
e dos seus filhos amados,
mas sem dó os ministros,
a mataram como leopardos.

Violentamente morta,
arrancada deste mundo,
a D. Pedro o que restava
era um poço de sofrimento sem fundo.

As mágoas apoderaram-se dele.
E vingança, queria ele ter.
Perseguiu quem sua amada matou
e mais tarde os torturou.

A natureza triste
começou a chorar,
virtude destas lágrimas,
uma fonte acabou por criar.

Amores é o seu nome,
com uma história lá embutida,
dizem que lá estão
as lágrimas da donzela perdida.

Ainda hoje se relembra
o sofrimento da donzela
que, por amor, a morte

tirou a vida dela.  

Guilherme, 9ºA

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