Poema inspirado no episódio de “Inês
de Castro” d' Os Lusíadas.
Nesta
história dolorosa,
onde o amor é
louvado,
estão as
mágoas de um homem,
que Inês de
Castro havia amado.
Um amor
proibido
estava D.
Pedro a ter,
mal ele sabia
o que à sua
amada iria acontecer.
Chamada
diante do Rei,
o qual a
queria matar,
pois o Reino
de Portugal,
ela não podia
herdar.
As crianças
assistindo,
ao choro
clemente da donzela,
mas tudo
estava dito
e a morte
certa era dela.
D. Afonso
pensou,
no que estava
a acontecer,
mas era tarde
demais,
pois a sentença estava a decorrer.
Suplicou por
sua vida
e dos seus
filhos amados,
mas sem dó os
ministros,
a mataram
como leopardos.
Violentamente
morta,
arrancada
deste mundo,
a D. Pedro o
que restava
era um poço
de sofrimento sem fundo.
As mágoas apoderaram-se dele.
E vingança,
queria ele ter.
Perseguiu quem sua amada matou
e mais tarde
os torturou.
A natureza
triste
começou a
chorar,
virtude
destas lágrimas,
uma fonte
acabou por criar.
Amores é o
seu nome,
com uma
história lá embutida,
dizem que lá
estão
as lágrimas
da donzela perdida.
Ainda hoje se
relembra
o sofrimento
da donzela
que, por amor,
a morte
Guilherme, 9ºA
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