sábado, outubro 28
Caros alunos,
eis um passatempo mmuiiito interessante!
Atenção ao regulamento!
https://bertrandptsomoslivros.blog/2017/10/20/passatempo-a-tua-historia-comeca-aqui-a-bertrand-da-palco-a-tua-escrita/
quarta-feira, outubro 25
quinta-feira, outubro 19
Alternativas!
Na sequência dos assuntos abordados sobre o "dia mundial da alimentação", apresenta-se uma notícia para reflexão:
http://vodafonefuture.jn.pt/campos-de-cultivo-em-edificios-para-alimentar-as-cidades/
quarta-feira, outubro 18
Foi há 2 dias...
5H30’ – continua o cheiro a fumo
insuportável. Na rua apenas caminha um fumo silencioso. Cinzas ainda trazem as
lágrimas e os gritos de todos.
[…]
7H 20’ – saída para a viagem até
à escola. A A24 abafa o horror de uma noite vivida em desespero. Trocam-se
preocupações, angústias e revoltas num carro cheio. A viagem faz-se a meio
silêncio.
[…]
8H20’ – chegada à escola. O manto
negro cobre a vila numa cauda enorme. O cheiro inibe-nos o pensamento. Os
jovens manifestam no seu olhar a necessidade de se sentirem seguros. Nós,
professores, tentamos encobrir a nossa inquietação, justificada pela viagem e
por termos os nossos longe, mas perto do perigo.
8H56’ – os alunos, sob
necessidade conjunta, orientaram-se na realização de trabalhos de grupo. O
texto não literário acompanha o mote para a aula, que decorre tranquila.
Notícias, texto de opinião e o cartoon
fazem parte da sua discussão. Acrescentou-se o “poema”, texto literário por
excelência, dada a necessidade de se exteriorizarem as revoltas, as
necessidades, o amor que temos pelos nossos e pelo planeta que está saturado de
maus tratos…
9H05’ – ouve-se o 2º toque.
Continuamos os trabalhos. Estamos em alerta. O dia não amanhece.
Eis os resultados:
Portugal está a arder.
Mais de 6.000 operacionais combatem o fogo em todo o país. 15 de outubro
não foi o fim do mundo, foi apenas o começo de chamas destruidoras.
“foi o pior dia do ano” afirmou Patrícia
Gaspar (porta voz da autoridade nacional da proteção civil), foi no dia 15 de
outubro que Portugal foi “vítima” de mais de 440 incêndios florestais, 33 deles
em grandes proporções.
Em alguns pontos do país a ajuda é
pouca para as chamas que cobrem Portugal. Os bombeiros, as forças policiais e a
proteção civil encontram-se alerta e impossibilitados de acudir a todas as
emergências.
O primeiro ministro, António Costa
defende Constança Urbano de Sousa, ministra da administração interna, dizendo
que “consequências políticas não significam demissões” e que “continuarão a
acontecer desgraças. O primeiro ministro referiu a sua opinião sobre os
incêndio em Portugal, na reunião com a proteção civil.
Apesar de algumas frentes ativas
estarem controladas, o número de vítimas mortais subiu para 32. A proteção civil
criou um número para que as pessoas com dúvidas possam ser informadas
especificamente. O número para o qual deve ligar é: 800 246 246.
Portugal encontra-se numa situação
crítica, visto que algumas escolas se encontram fechadas e algumas aldeias
evacuadas.
Neste dia, Portugal encontra-se a
arder.
Francisca
Igor
Maria
Texto de
opinião: Incêndios
Neste domingo, dia 15 de outubro, uma
vasta afluência de incêndios deixou Portugal e a sua população em grande
desespero. Este dia foi classificado como o “O Pior dia do Ano”, pela proteção
civil. No mesmo ocorreram mais de 300 fogos, dos quais 13 deles foram
classificados como graves. Os mesmos provocaram 6 mortos e 25 feridos. A
combater as chamas encontravam-se mais de 5397 operacionais ao longo de todo o
país. Os bombeiros acreditam que grande parte dos incêndios devem-se à ação
humana (fogo posto).
Na
nossa opinião não é normal esta quantidade de incêndios decorrer neste período
de tempo (setembro/outono), mas sim no verão. Achamos que grande parte, senão
todos os fogos, se devem à ação humana (fogos postos). O que desperta
curiosidade sobre os incendiários é a razão pela qual eles incendeiam matas;
florestas, … Para nós existem duas opções: os incendiários sofrem de alguma
demência ou paranoia (desemprego; divórcio; depressão;…) ou, em muitos casos,
escondem outros interesses por detrás desta ação criminosa (pastores que ganham
melhores e novos pastos, entre outros).
A
enorme quantidade de incêndios espalhados por todo Portugal levou a
população ao pânico e à angústia. A tarefa dos Bombeiros não é fácil, pode
constatar-se isso devido à presença de 5397 operacionais em terreno e ainda
continuarem vários incêndios ativos. Para além das vítimas mortais e feridos
graves, estes incêndios provocaram danos materiais tais como habitações e áreas
comerciais, deixando desalojados e desempregados grande número de habitantes de
diversas zonas do país.
Com
os incêndios vêm alguns perigos para população: problemas respiratórios, devido
ao fumo que circula pelo ar inalado por todos; as contaminações da água, as
primeiras chuvas vão levar as cinzas para as águas contaminando-as; o
decréscimo de oxigénio puro, devido à destruição de grande área florestal
responsável pela fotossíntese (“transformação” de dióxido de carbono em
oxigénio); a diminuição do pasto que, possivelmente, levará à diminuição do
gado que, consequentemente, poderá levar ao acréscimo do preço da carne;
poluição atmosférica que poderá provocar um aumento da temperatura média do
planeta que, por sua vez, poderá derreter os glaciares que acabarão por submergir
parte da superfície terrestre.
Aqui
deixamos algumas sugestões que achamos importantes para colmatar ou reduzir
esta situação degradante que estamos a viver. Os incendiários deveriam cumprir
uma pena pesada assim como serem obrigados a contribuir na limpeza das matas e
florestas; aumento do número de guardas florestais no terreno; obrigar todos os
proprietários a limpar e manter a limpeza dos seus terrenos; os meios
terrestres de apoio a incêndios aos bombeiros deveriam ser gratuitos e o seu
número deveria aumentar assim como o combustível e os bombeiros voluntários
deveriam ser remunerados para prestarem serviços de socorro, o que aumentaria o
número de bombeiros.
Para
finalizar, deveríamos refletir sobre o que cada um de nós, apesar de jovens,
podemos contribuir para diminuir esta calamidade.
O que foi
para mim (nós) esta aula?
Esta
aula fez-nos pesquisar sobre a atualidade de uma forma mais aprofundada, mas, acima de tudo, fez-nos refletir sobre o que faríamos “Se fosse connosco?!”, devido ao que pudemos constatar com os
nossos próprios olhos e ouvidos através dos meios de comunicação social. A
angústia, o desespero e a revolta que as pessoas manifestam através de ações e
palavras atingiu-nos de uma forma diferente devido a este trabalho.
Podemos
dizer que, com esta aula, aprendemos
uma preciosa lição de vida.
Ana
Mara
Esta aula deu-nos a oportunidade de revelar e partilhar o que
nós sentimos, pois o planeta está a arder e o próprio ar nos impede de respirar
livremente.
Foi fácil fazer o trabalho, bastou
traduzir o que sentimos numa simples imagem. Aplicamos os nossos conhecimentos
e, ao mesmo tempo, abordamos um tema importante que estamos a viver. É importante
falar sobre este assunto para nos preparar e sabermos como agir num caso de
incêndio.
Também nos foi dada a oportunidade de
trabalhar em conjunto, o que é importante e útil, pois ao trabalhar
coletivamente adquirimos mais
conhecimentos e ajudamo-nos obtendo melhores trabalhos.
Clara
Diogo
Gonçalo R.
Os textos só hoje foram postados, mas o tema mantém a sua importância.
Um enorme abraço a todos os alunos que, de uma forma ou de outra, foram atingidos por esta calamidade.
Ficam as imagens da aula, onde o uso do smartphone foi uma preciosa ajuda para as pesquisas, enriquecendo o universo de referência dos alunos.
Poema da Liliana e Tatiana
Poema da Liliana e Tatiana
Voltámos!
Chegou a inspiração para voltar a dar energia a este blogue!
Testemunhos de boas práticas, sugestões para aulas, estratégias para aprender serão o mote!
"Boas viagens"! Em sentido figurado, claro!
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